sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Parada Gay e o Amor de Cristo - 2011.

A intolerância é inerente ao ser humano.
É um modelo mental, estrutura psíquica.
Não se inicia com a filosofia, é anterior a ela.
Pessoas anteriormente intolerantes se dispõem da filosofia para fins de intolerância.

Os debates sobre homofobia revelam o surgimento de um novo sistema de intransigência: o movimento gay. Do ponto de vista social, a proposta é válida. Todos são iguais abaixo de Deus e perante a lei. Isto é ponto pacífico.

Agora, definir 'amai-vos uns aos outros' como tema da Parada Gay de São Paulo de 2011, além de ser absurdamente provocativo, é também indicador do desequilíbrio deste barulhento movimento.

Em 2011 a Parada Gay exigirá da ala cristã um tipo de revisionismo filosófico, um chamado à 'conversão'. Sob pretexto de direitos humanos e o apelo ao 'amor universal', o movimento apresentará sua proposta ideológica substitutiva. Isto é, a parada gay deste ano avança no sentido da erradicação de uma ética universal de moralidade.

Ao propôr a erradicação do 'fundamentalismo religioso', ao mesmo tempo inaugura um 'fundamentalismo secular'. Assim, o movimento gay faz sua guerra com as mesmas ogivas de fanatismo que condena.

Que fique bem claro: do ponto de vista filosófico-cristão o movimento gay é proporcionalmente inverso e antagônico à compreensão bíblica. O amor proposto pelo movimento gay - recortado de seu contexto e adulterado em sua interpretação - em nada é relacionado ás idéias bíblicas deste princípio. O Jesus que a marcha levantará como padrão social defendeu também idéias intransponíveis para o movimento.

Exemplo: na Bíblia, o 'amor' está incondicionalmente ligado á 'obediência' a Deus. Enquanto Cristo é inclusivo no trato com a mulher adúltera, ao mesmo tempo ordena, 'vai e não peques mais'. Mesmo o superficial estudo do texto levará o estudante á idéia judaica de pecado no decálogo de Ex. 20. Ou seja, Jesus confirma o Antigo Testamento. A lei do AT desautoriza a prática homossexual. Finalmente, o amor bíblico é assim testado: 'se me amais, guardareis os meus mandamentos'.

Já que as palavras de Cristo são base para a marcha deste ano, pergunto: está o movimento gay pronto para guardar a plenitude outras ordenanças de Cristo?

Se não for possível do ponto de vista filosófico-prático, então, que o movimento gay retorne a sua delimitação social. E que se respeitem as partes socialmente - guardadas as devidas proporções e os recíprocos direitos e limites desta harmonia construída. Pois quando o movimento gay acusa o 'cristianismo' de ser intolerante e fundamentalista, não está enobrecendo a plataforma de debate, e sim, aprofundando a confusão filosófica sob idêntico raciocínio de intolerância. Um movimento edificado sobre tais sentimentos primitivos não pode se elevar acima do anterior e, portanto, não merece substituí-lo.

J.F

------

Extract on the 2011 Gay Parade in Sp, themed 'love one another': ‎"Let the parts respect themselves socially - guarded the given proportions and the reciprocal rights and limits of this built-in harmony. For when the gay movement accuses christianity of intolerance and fundamentalism, it does not make the platform of debate any more noble, but rather, it deepens the philosophic confusion under identical rational of intolerance. A movement that's built on such primitive principles cannot rise above the former, and therefore, does not deserve to replace it". J.F

Nenhum comentário:

Postar um comentário